PASTOR MILTON SANTANA - e-mail: quadrangularind@uol.com.br
A primeira vista... interessante e animador! – Imagine... todas as religiões se entendendo e se comungando entre si nos mais diversos ramos teológicos... Impossível? É exatamente isto, que as Escrituras Sagradas declaram que irão acontecer e já estão acontecendo. A igreja romana que promove a ação ecumênica já pode contabilizar importantes aliados para esta caminhada e no ano de 2007 já tivemos em Porto Alegre-RS a realização do 7º Congresso mundial das Igrejas, portanto, estamos já bem avançados nos propósitos. A igreja romana busca o retorno da Igreja Ortodoxa, pois, Oriente e Ocidente se separaram com o cisma de 1054, com as excomunhões do Papa Leão IX e do patriarca Miguel Celulário.
As duas partes são separadas por razões teológicas, como a rejeição dos ortodoxos ao primaz da igreja católica apostólica romana e a negativa da infalibilidade do Papa.
Os ortodoxos não reconhecem a validade dos sacramentos católicos, ao contrário da igreja católica que admite, desde o Concílio Vaticano II, os da igreja ortodoxa.
Os ortodoxos culpam Roma de proselitismo e de tentar se expandir em territórios até agora sob seu controle.
Visto que o primaz de Pedro é um dos empecilhos, João Paulo II disse em várias ocasiões que estava disposto a que teólogos e especialistas discutissem esse tema para buscar uma solução que fosse aceita por todos.
Bento XVI, o atual papa, considera a unidade dos cristãos um dos eixos de seu pontificado e disse estar disposto a dar passos efetivos para alcançá-la.
No dia 15 de novembro de 2007, o Vaticano anunciou: As igrejas ortodoxas reconhecem o papa como “primeiro Patriarca”, mas discordam dos católicos sobre a interpretação de suas prerrogativas, segundo um documento conjunto aprovado pela Comissão mista para o diálogo Teológico entre católicos e ortodoxos.
Este documento, tornado público pelo Vaticano e as igrejas ortodoxa grega e cipriota e o patriarcado ecumênico de Constantinopla (Istambul), foi aprovado por unanimidade na reunião que essa comissão realizou entre os dias 8 e 14 de outubro de 2007 em Ravena (costa italiana do Mar Adriático).
Ainda falta a adesão ao diálogo ecumênico da poderosa Igreja Ortodoxa Russa, que conta com 140 milhões de fiéis, que abandonou a reunião de Ravena devido à presença de uma delegação da Igreja Ortodoxa Autônoma da Estônia, que o patriarcado Ortodoxo de Moscou não reconhece.
Segundo o vaticanista Marco Politi, “o mundo ortodoxo esclarece que o papa – nomeado no texto como bispo de Roma ou como um dos cinco patriarcas históricos – não pode ser um soberano totalitário, que decide sozinho”.
“Joseph Ratzinger (atual papa) também já afirmou, no passado, que o pontífice não pode se comportar como um monarca absoluto”, diz Politi.
Como podemos ver, o progresso do ecumenismo está atualizado e avançando nos seus propósitos com pequenas arestas que na diplomacia do Vaticano serão sem dúvidas aparadas e após esta fusão do Oriente com o Ocidente voltaremos ao fortalecimento do catolicismo romano em todo o mundo, inclusive no Árabe, pois, após o incidente entre o papa e o islamismo, agora eles querem também se aproximar de Roma através de reconhecimentos mútuos de suas divindades. Tudo é possível, a partir do momento que a Palavra de Deus já tem prescrito este acontecimento para que ela se cumpra.
A unificação das religiões e um dos fatores fundamentais, para a manifestação do Anti-Cristo nos últimos dias e um alerta para os salvos em Cristo, levantarem a cabeça!
Papa fala sobre ecumenismo em encontro extraordinário com Cardeais
Liliane Borges
Canção Nova Notícias
"O ecumenismo para a Igreja católica é uma obrigação e não uma opção" sublinhou Bento XVI na abertura do Encontro Extraordinário com os Cardeais hoje no Vaticano.
Na vigília do Consistório Ordinário Público que acontecerá neste sábado as 10:30, o Pontífice reuniu todos os Cardeais presentes em Roma, especialmente aqueles que receberão amanhã as honras Cardinalícias. Bento XVI celebrará extraordináriamente esse Consistório dentro da Basílica de São Pedro devido as mudanças climáticas em Roma.
O tema escolhido para o evento será: "Diálogo ecumênico à luz da oração e do mandamento do Senhor: Que todos sejam um!"
As colocações foram feitas pelo Cardeal Walter Kasper, presidente do Pontifício conselho para a unidade dos cristãos. O purpurado traçou um quadro atual do diálogo e das relações ecumênicas, distinguindo-os em 3 âmbitos principais:
-Relações com as antigas Igrejas do Oriente e as Igrejas Ortodoxas;
-Relações com as Comunidades Eclesiais nascidas da Reforma do século XVI;
-Relações com os movimentos carismaticos e pentecostais nascidos no século passado;
Em seguida, os Cardeais falaram de suas experiências no empenho Ecumênico, abordando o campo social, caritativo e moral.
Falou-se também em proseguir na "purificação da memória" proposta por João Paulo II, e assim ter atenção as formas de comunicação, ara não ferir a sensibilidade dos outros cristãos.
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