Ele falou ainda sobre a questão do deputado pastor Marco Feliciano. “Às críticas ao Feliciano residem simplesmente no fato de ele ser evangélico, em um entendimento de que a CDHM tem de ser dirigida por uma figura secular, que possa dialogar com os vários setores da sociedade, vítimas de violações dos Direitos Humanos”, disse sobre o caso.
“No entanto, apesar das críticas dirigidas por lideranças homossexuais, das 320 denúncias recebidas anualmente pela CDHM, a grande maioria refere-se à violação de direitos de presos e detenções arbitrárias, seguida de violência policial e violência no campo - Câmara dos Deputados, Atividade Legislativa, 2013 -, não atingindo, diretamente, os homossexuais, cujos direitos estão em processo de legalização”, ressaltou sobre a Comissão de Direitos Humanos e Minorias.
Sobre o fundamentalismo - “abraçado principalmente pelas igrejas presbiterianas e batistas” - e sua origem, ele disse que seu atual contexto que caracteriza as instituições conservadoras é a defesa à “aversão a união civil homossexual, ao aborto, às pesquisas tronco-embrionárias”.
Bernardo alertou que há diferença entre fundamentalismo e extremismo. “O extremismo religioso é um erro a ser evitado pela comunidade internacional, pelas instituições democráticas”, explicou o pesquisador.
Fonte: The Christian Post