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Encontrado papiro com mais antiga menção à Santa Ceia

Um documento encontrado na Biblioteca da Universidade John Rylands em Manchester, Inglaterra, pode ser o mais antigo registro descrevendo a santa ceia (ou Eucaristia). Ele seria usado como uma espécie de “amuleto de proteção”.

As palavras “mágicas” foram escritas em um pedaço de papiro reciclado, originalmente usado como uma espécie de nota fiscal da compra de grãos.

A doutora Roberta Mazza, pesquisadora do Instituto de Pesquisa John Rylands, encontrou o ‘amuleto grego’ enquanto estudava milhares de fragmentos de documentos históricos inéditos que são guardados nos cofres da biblioteca.

Ela acredita que o papiro pode lançar uma luz importante sobre o cristianismo primitivo, cerca de apenas 300 anos após a conversão do imperador romano Constantino. O material mostra como os cristãos aparentemente adotaram a práticas pagãs de usar amuletos que protegeriam o usuário contra perigos.

Mazza usou técnicas de imagens espectrais para analisar o papiro e descobriu que ele era “reciclado” ao constatar letras mais fracas na parte traseira. É possível ler a informação sobre o pagamento do imposto de grãos na vila egípcia de Tertembuthis, nas imediações da antiga cidade de Hermópolis, na moderna el-Ashmunein. Depois de reescrito, cortado e dobrado, ficava dentro de um medalhão ou pingente, explica a pesquisadora.

O documento tem cerca de 1.500 anos de idade e estava na biblioteca desde 1901, mas ninguém tinha prestado atenção ao seu significado. “Esta é uma descoberta importante e inesperada, pois é o documento mais antigo a se referir à Eucaristia. Trata-se de uma combinação de passagens bíblicas, incluindo Salmo 78:23-24, Salmo 148:5, Mateus 26:28-30, entre outros.

Um dos trechos diz: “Nosso Deus preparou uma mesa no deserto sagrado para o povo e deu o maná da nova aliança para comer, o corpo imortal do Senhor e o sangue de Cristo derramado por nós na remissão dos pecados.”

A doutora explica que algumas palavras possuem erros ortográficos e outras estão na ordem errada. Isso sugere que seu autor conhecia o texto de cor e não o copiou de outro papiro.

“Podemos dizer que este é um exemplo extremamente raro de como a fé cristã e a Bíblia tornaram-se significativos para as pessoas comuns da época, não apenas para sacerdotes e a elite. É muito emocionante. Graças a esta descoberta, podemos entender que o conhecimento da Bíblia era mais disseminado no Egito do século VI dC do que pensávamos até agora.” Com informações Daily Mail e Huffington Post

Fonte: Gospel Prime